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Meu Lugar no Mundo

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Desejo pelo Sexo e a Procura do Orgasmo pela Mulher

Queixas femininas

De acordo com pesquisas desenvolvidas pela coordenado do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas, cerca de 45% das mulheres brasileiras têm dificuldades para se excitar.
Outras 35% sentem desejo, mas não têm orgasmo. E finalmente, 30% delas não sentem nem desejo.
 A psiquiatra da USP deu ainda um número alarmante: 20% das mulheres sentem dor durante a relação.
A pesquisa foi feita em 13 cidades brasileiras, com 1500 mulheres. O ginecologista e terapeuta sexual Nelson Vitiello deu ainda os números da Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Sexualidade Humana. Segundo ele, 56% das mulheres do país sofrem de alguma disfunção sexual. 
Homens X Mulheres

Vitiello disse que as reclamações masculinas são bem diferentes das femininas.
 “Os homens geralmente enfrentam problemas orgânicos”. Segundo ele, 95% das disfunções femininas têm fundo psicológico, que surgiram de má e repressora educação.
 “Tudo começa em casa, com a família. Os pais precisam passar para os filhos que sexo é algo bom e feliz”, disse. O ginecologista disse que a liberdade sexual de hoje está muito mais na palavra do que na atitude. “O pai diz que não tem nada contra a homossexualidade, mas não quer ter um filho gay”.
 No caso das mulheres, a repressão é ainda maior. “É o típico exemplo: as meninas precisam sentar de pernas fechadas para não mostrar as genitálias. A etiqueta é uma fantasia da repressão sexual”. 

 Os segredos do orgasmo feminino

“Orgasmo feminino não é simplesmente penetração”, disse a psiquiatra. Segundo ela, há dois tipos de orgasmo feminino: o clitoridiano e o vaginal.
 “Muitas mulheres passam a vida se torturando tentando se excitar apenas com a penetração e não conseguem sentir nada”.
Carmina disse que boa parte do sucesso na cama depende de um bom relacionamento com o parceiro. “É uma relação de confiança e autenticidade. A mulher precisa aprender a desenvolver a sua sexualidade”, disse.
Segundo a psiquiatra, as mulheres estão mais livres do que em décadas anteriores, mas o preconceito masculino ainda impera. "Os homens gostam de mulheres mais experientes, mas ainda se preocupam com a moral e com os princípios". 

Saturado de sexo

 Apesar da falta de orgasmo continuar sendo o principal problema enfrentado pelos casais, a falta de desejo já está atingindo patamares alarmantes.
 “As pessoas estão saturadas de sexo por causa da superexposição”, disse o ginecologista. Segundo Vitiello, a disfunção do desejo é mais difícil de tratar do que a disfunção do orgasmo. “A falta de desejo é um problema sério, mas que tem solução”, afirmou.
 O especialista aproveitou o gancho para explicar como funciona a escalada de prazer. “É uma escada de três degraus. Primeiro vem o desejo, depois a excitação e, por último, o orgasmo”. 

A rotina na cama

Os especialistas disseram que um dos maiores problemas da falta de desejo ou de orgasmo seria a rotina do sexo e a falta de criatividade dos casais.
 “Cada um deveria acordar todos os dias e pensar o que vou fazer para reconquistar o meu amor”, disse Vitiello.
 O ginecologista comparou o namoro com o casamento e explicou os motivos da queda do desejo. “Antes a mulher ligava para dizer que estava morrendo de tesão, agora liga para dizer que a máquina de lavar enguiçou”.
  Com três palavras, Vitiello descreveu uma cena típica de casais: "sexta-feira, camisola de seda e sexo". O ginecologista disse que a previsibilidade é capaz de acabar com qualquer casamento. “Não é a secretária que roubou o marido, a mulher que não soube segurá-lo”.
 Nestes casos, o ginecologista disse que a convivência acaba transformando o casal em "irmãozinhos". "É aí que surge a terceira pessoa", concluiu. 

Bugigangas do amor

Os especialistas opinaram sobre os novos aparelhos e medicamentos que apareceram no mercado para estimular o desejo feminino e masculino.
 Falaram sobre o Eros, uma espécie de vibrador que succiona o clítores e estimula a irrigação sanguínea da região. “É um aparelho que ajuda na excitação, mas que deve ser usado como complemento.
Nada substitui a excitação espontânea.
 A psiquiatra complementou: “Se a mulher não estiver feliz consigo mesma ou tiver algum bloqueio, não há aparelho que faça milagre”. 

Superdoses de testosterona
  A psiquiatra disse que o tratamento com o hormônio masculino deve acontecer em casos em que há comprovação de problemas biológicos.
 Segundo ela, a mulher também tem testosterona no organismo, só que em menor quantidade. “É ele que é responsável pela excitação”. Carmita disse que a aplicação deste hormônio acontece, geralmente, em mulheres que entraram na menopausa. O ginecologista complementou que pessoas que possuem um baixo nível de testosterona no organismo não conseguem nem imaginar fantasias sexuais.
 Mas ele também discorda com a aplicação do hormônio em excesso. “Pessoas que possuem um patamar mínimo do hormônio no organismo não precisam ser medicadas”. Segundo Vitiello, tudo acima deste nível mínimo é desnecessário e não aumentaria nem o desejo, nem a excitação. 

As mulheres e o Viagra

Os especialistas também disseram que não há nenhuma comprovação científica sobre os efeitos de medicamentos como Viagra e Uprima no orgasmo feminino. “Estes remédios estimulam a ereção. Do ponto de vista técnico, nada indica que ele funcionaria em mulheres”, disse o ginecologista.
A psiquiatra completou: “Nem os próprios laboratórios indicam os remédios para as mulheres”. 
A solução
Os especialistas disseram que, por enquanto, a única solução eficaz para as pessoas que enfrentam dificuldades na cama seria a terapia.
 “Há centros especializados no assunto que podem resolver boa parte das dúvidas”, disse Carmita. Vitiello disse que a terapia sexual é nova. “Primeiro o terapeuta procura resolver os problemas imediatos ligados ao sexo, mas depois pode chegar em problemas mais profundos e até da infância”.
 Quem quiser mais informações sobre o assunto pode entrar em contato com os profissionais do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas ou da Sociedade Brasileira de Estudos Sobre a Sexualidade Humana nos seguintes sites: 
http://www.sbrash.org.br/ - Soc. Bras. Estudos Sobre Sexualidade Humana 
http://www.portaldasexualidade.com.br/- Projeto Sexualidade do HC 

E também pelo telefone de informações do Prosex do Hospital das Clínicas - 0800.162044

 

terça-feira, 25 de outubro de 2011


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ANINHA E SUAS PEDRAS
" Não te deixes destruir ...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas .
Recria tua vida , sempre , sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos .
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede."
" O saber a gente aprende com os mestres e os livros.
A sabedoria , se aprende é com a vida e com os humildes."
[Cora Coralina ]


ESF MELLO AFONSO-TABAGISMO

O TABAGISMO E O RIM..
O fumo é a maior causa de morte evitável e mata mais do que a AIDS, acidentes, drogas e homicídios juntos. No Brasil estima-se que ocorram 125.000 mortes a cada ano por doenças associadas ao fumo. Portanto, a cada 5 minutos morre um brasileiro como conseqüência do tabagismo.

Embora, só recentemente tem-se dado especial atenção ao efeito do tabagismo sobre o rim, vários estudos realizados em pacientes portadores de diferentes nefropatias tem apontado para os efeitos nocivos do tabagismo no funcionamento renal. Por exemplo, existe um risco aumentado de perda de proteína urinária em pacientes portadores de diabete melito insulino dependente e não insulino dependente fumantes; em pacientes com nefropatia diabética já estabelecida, a velocidade de progressão da doença é maior nos pacientes fumantes, também nas doenças renais não relacionadas ao diabete melito observou-se evidencias dos efeitos deletérios do cigarro na função renal.

Senão bastasse o efeito deletério do cigarro sobre a função renal, há uma inequívoca associação entre o tabagismo e o câncer dos rins.

Fonte: Estratégia de Saúde da Família-Vassouras/RJ

sábado, 22 de outubro de 2011

VOLTAREI EM BREVE!

Em breve estarei aqui com novas publicações e novidades.
Não somente o trabalho nos afastam de algo que muito gostamos, mas estudar também dificulta.
Abraços e até breve!