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Meu Lugar no Mundo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fisioterapia na Saúde Escolar


A Fisioterapia é uma jovem senhora de apenas 40 anos. Há a sua frente infinitas possibilidades. O que nos dificulta enxergar isso é que o estímulo a busca de novas possibilidades não faz parte da formação da maioria das pessoas. E assim fazemos o que outros já fazem.
Novas possibilidades já surgem no horizonte do mercado da Fisioterapia e já se mostram como promissoras. Uma delas é a Fisioterapia na Saúde Escolar.
As crianças em idade escolar queixam-se, cada vez mais de dores nas costas e no pescoço. Por isso está se estabelecendo, no Brasil, um campo de atuação para a Fisioterapia,que já é consolidado na Europa.
A Fisioterapia na saúde escolar consiste em promover a avaliação postural e o estímulo ao crescimento e desenvolvimento físico e motor além de promover a orientação aos pais e professores, com o objetivo de desenvolver a consciência corporal, prevenir problemas posturais e a inclusão dos padrões normais do desenvolvimento.
Além de buscar soluções e alternativas a fim de favorecer a inclusão da criança ou adolescente portador de alguma deficiência ao ambiente escolar. Entretanto a Fisioterapia na Saúde Escolar ainda é pouco explorada.
A atenção do fisioterapeuta deve estar voltada a aspectos preventivos que envolvam cuidados com a postura visto que as estratégias de intervenção ergonômica ou adaptação de mobiliários proporcionaram ao aluno uma postura boa e estável, facilitando a concentração e a atenção nas atividades realizadas e diminuindo dores musculares e desvios posturais.
Além disso, a realização de palestras e oficinas pode demonstrar e explicar conceitos sobre postura, exercícios respiratórios e a melhor forma de realizar as atividades de vida diária escolar para alunos, pais e professores.
Em sua atuação na inclusão escolar do portador de deficiência cabe ao fisioterapeuta demonstrar a importância que o desenvolvimento sensório-motor tem na aprendizagem, identificando os padrões posturais que interferem nas atividades escolares além de discriminar e utilizar equipamentos que auxiliem o professor e o aluno no processo educacional.
Cabe neste caso ao fisioterapeuta instruir o professor sobre o posicionamento e manuseio do portador de deficiência tanto no ambiente de sala de aula como em atividades extra classe.
 Autora: Dra. Lívia Sousa - Fisioterapeuta

sábado, 23 de outubro de 2010

Hérnia de disco? Não faça cirurgia!!!!

Sabe-se que 80% da população mundial, já passou ou passará um dia por uma crise de dor nas costas. Estima-se que no Brasil existam mais de 5 milhões de pessoas afetadas por hérnias discais.
Imagine o tamanho do sofrimento dessas pessoas, com dores frequentes e ininterruptas, a procura de uma solução. Com toda certeza irão escolher aquele profissional que dá a opção mais imediata. "Que tal uma cirurgia?".
A hérnia de disco tem sinais e sintomas muito claros, podendo, se fazer um diagnóstico clinico, que será confirmado e reforçado por uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética. O RX, não mostra a hérnia, mas algumas imagens podem sugerir a existência de uma.
Existem critérios muito bem definidos que devem levar uma pessoa a uma cirurgia de hérnia de disco, entre eles: Perda de força muscular, hipotonia, atrofia e perda de urina.
Normalmente quando se escolhe um tratamento, muitas vezes pelo desespero e pela falta de conhecimento, o paciente opta por uma escolha errada. a escolha dacirurgia. Cria-se a ilusão de que toda recuperação é boa e rápida, e que terá vida normal em poucas semanas. (quantas são poucas semanas?).
Uma cirurgia na coluna é sempre arriscada, mesmo que seja uma cirurgia minimamente invasiva. É como jogar na loteria, você pode ter problemas com a anestesia, infecção, aderência da cirurgia (muito comum), e outra série de complicações, que poderão comprometer o resultado.
Quando se opta por um tratamento Osteopático, o paciente se dá a oportunidade de melhorar, sem riscos e danos físicos, com boa porcentagem de chance de cura. E o que é melhor, caso esse tratamento falhe, o paciente ainda tem a chance de uma cirurgia.
Caso opte ir direto para uma cirurgia, não haverá mais como voltar atrás. após a cirurgia, se diminui muito a possibilidade se ter uma boa resposta com a Osteopatia.
Outra coisa importante de se dizer é que quando se trata de hérnia lombar, a hérnia não é o principal fator de compressão dos nervos, na maioria das vezes. Há um erro de interpretação na anatomia e na fisiologia da coluna, fazendo com que muitos especialistas o cometam. Por isso é muito comum no consultório termos pacientes que relatam que estão com dores iguais ou piores, mesmo após a cirurgia.
Desta forma todo paciente consciente deve se dar a oportunidade de um tratamento osteopático antes de recorrer a uma cirurga. É isso que recomendamos baseado em evidências, pesquisas e experiência.

Autor: Dr. Felipe Ribeiro Mascarenhas
Fisioterapeuta

A eficácia da terapia manual em indivíduos cefaleicos portadores e não-portadores de degeneração cervical: análise de seis casos

Revista Brasileira de Fisioterapia - The effectiveness of manual therapy in indiv iduals with headaches, with and without cervical degeneration: analysis of six cases

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Fisioterapia na Atenção Básica

Até onde podemos limitar a atuação da fisioterapia? Por que no período de graduação não nos passam o real campo que podemos percorrer e atuar?
E quando já estamos como profissionais, muitos não compreendem ainda nosso leque de atuação.
Será a partir destes questionamentos que desenvolverei o título desta postagem. Até breve!